O que há em Portalegre?
Nesta cidade do Alto Alentejo, há uma paisagem peculiar aliada a uma localização privilegiada. Embora a norte de Portalegre ainda se encontrem planícies características do Alentejo, avistam-se também áreas montanhosas que definem a paisagem beirã. A Baja Portalegre 500 é sem dúvida um motivo que mobiliza anualmente dezenas de pessoas, mas há mais por descobrir nesta capital de distrito e sede de município.
A gastronomia e os vinhos são de uma qualidade extrema, com fortes raízes nas tradições alentejanas. As vistas e os monumentos têm em si o cargo de autênticos contadores de histórias. Há sempre atividades para fazer e sítios para visitar em Portalegre. Siga aqui o nosso guia para a semana da prova.
Onde dormir
Sinónimo de luxo, gosto e qualidade, o Portalegre Palace situa-se no centro da cidade e, como tal, proporciona experiências únicas de relaxamento e gastronomia. Composto por 9 suites e 2 quartos espaçosos, fica apenas a 12 minutos do ponto de partida da Baja de Portalegre 500. Aproveite ainda um desconto de 10% se efetuar a sua reserva com o ACP.
O Mosteiro do Crato é o sito ideal se a competição não for o seu único motivo de visita. Situado na aldeia de Flor de Rosa, proporciona uma estada cheia de história e conforto, oferecendo todas as comodidades e serviços para descansar sem interrupções. Fica a 30 minutos do Herdade da Coutada, onde se inicia a Baja, e, entre passeios a cavalo, caminhadas, pesca, há muito que fazer. Aproveite o desconto ACP até 15% na sua reserva.
O que visitar
Uma história ímpar, uma ligação inquebrável com o natural, uma tradição vivida pelas suas pessoas: Portalegre é um sítio imperdível. Para uma experiência única que vai além do desporto motorizado, eis alguns sítios turísticos recomendados por nós:
1. O Castelo de Portalegre: composto por uma muralha dupla de doze torres e sete portas. As partes deste monumento abertas ao público são a Porta de Alegrete, a Porta do Crato e a Porta da Devesa.
2. A Sé de Portalegre: datada de 1556, começou por adotar os alicerces de um renascentismo tardio, mas mais tarde, devido a várias remodelações ao longo do tempo, seguiu um estilo barroco, como se observa atualmente desde o trabalho de pedra nos pórticos das fachadas às torres sineiras.
3. Museu da Tapeçaria de Portalegre: o museu onde o passado se cruza com a arte contemporânea. Instalado na antiga casa nobre Castel-Branco, a criação deste espaço integra várias exposições ligadas à temática da tapeçaria e das artes plásticas.
4. Museu Municipal: se passar pela Sé, não deixe de visitar o Museu Municipal, inaugurado em 1918, que possui uma coleção rica em pintura, mobiliário, caixas de rapé, etc. Tudo relacionado com a arte sacra. Entre vários elementos expostos, poderá encontrar um Clément de 1900, o primeiro automóvel a circular na cidade.
A Sé Catedral de Portalegre
Entre as muralhas do Castelo de Portalegre
Onde comer
A comida em Portalegre é um ponto comum entre várias opiniões – entre quem visita a quem conhece esta terra, quando se senta à mesa, verá que todos os sabores se juntam de forma harmoniosa. Entre tantos sítios, recomendamos o Solar do Forcado, um restaurante de cozida tradicional, especializada em carnes, que fica a 13 minutos da Baja e próximo do centro da cidade. Prove uma espetada de toiro bravo ou de veado com migas. Acompanhe tudo com um bom vinho alentejano.
Se gosta de comida do local, feita pelas mãos que de quem realmente sabe, então o restaurante Tombalobos coloca o Alentejo à sua mesa. As tradições aqui estão bastante vivas, especialmente na forma como se confeciona a barriga de porco assado com migas, as costelinhas de coelho fritas com mel e limão, sem esquecer, claro, a açorda e as sopas de tomate.
Se passar por Marvão, aposte num almoço aconchegante no Mil-Homens. Aberto desde 1967, aposta em refeições bem familiares, quentes e que lhe darão energia para os dias exigentes da prova. A uma curta distância, há também o Pirolito, espaço de vinho e de tapas em Castelo de Vide. Em Elvas, então uma paragem na Taberna do Adro ou no Portal do Tempo, ambos espaços tipicamente alentejanos, com iguarias regionais em espaços (sempre) familiares.