“O futuro do TT está nos SSV”

25 outubro 2018

A primeira mulher, e única até hoje, que venceu o Dakar – fazendo história na edição de 2001, com um Mitsubishi Pajero Evo – está de volta a Portugal e à Baja Portalegre 500, para se estrear ao volante de um SSV (Yamaha YXZ 1000 Turbo).

Adoro Portugal e esta prova em particular, por isso é que cá estou de novo com todo o prazer,” confessa a alemã Jutta Kleinschmidt. Aos 56 anos, a antiga piloto oficial da Mitsubishi e da Volkswagen nas grandes maratonas de todo terreno, contabilizando 17 participações no Dakar (quatro de moto), é hoje embaixadora da FIA (Federação Internacional do Automóvel) para o desenvolvimento do desporto automóvel.

“Esta minha participação numa baja que bem conheço só é possível graças ao convite que me foi endereçado pela Yamaha. Vou procurar divertir-me ao máximo e, em simultâneo, desempenhar o meu papel de embaixadora da FIA, ajudando a divulgar o desporto automóvel. São necessárias novas ideias em relação a este nosso desporto, para atrair mais pilotos, mas também mais meios de comunicação social e mais público,” considera Jutta que, mesmo reformada, não deixa de se manter ativa com participações esporádicas em provas, palestras de motivação em empresas e a pilotar o seu helicóptero.

Esta edição da Baja Portalegre 500 marcará a estreia de Jutta Kleinschimdt com o SSV da Yamaha, a propósito do qual fez questão de sublinhar:

“Esta nova categoria SSV é muito importante para o futuro do TT, devido aos seus reduzidos custos e vai, seguramente, contribuir para a dinamização da modalidade. Não tenho dúvidas que o futuro do todo terreno está nos SSV.”

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