“A águia do Benfica domino-a com comida, o SSV não”

26 outubro 2018

Apaixonado pelo desporto automóvel, André Rodrigues sente um orgulho enorme quando está aos comandos do Yamaha YXZ 1000R nesta Baja Portalegre 500, “porque toda a gente diz que este carro é o melhor, por ostentar o símbolo do Benfica, e uma pessoa que vai lá dentro sente o mesmo”. Mas quem é, afinal, este piloto dos SSV que tem entre os seus patrocinadores a Benfica TV? Apenas e só o treinador da (s) águia (s) – Vitória, Glória e Luz – que em dia de jogos sobrevoa o Estádio da Luz e aterra no relvado nos minutos que antecedem o início de qualquer jogo de futebol.

“É mais fácil treinar a águia, pois domino-a com a comida, e ela porta-se bem, enquanto com o SSV não é bem a mesma coisa…”, refere o piloto, de 29 anos, que depois de uma curta experiência nos ralis, com o Citroen DS3, decidiu avançar para as provas de todo-o-terreno. Antes de cursar engenharia agrónoma, André Rodrigues estudou falcoaria durante três anos em Alter do Chão, para além de ter lido muita literatura, portuguesa e estrangeira, relativa à arte de dominar aves de rapina.

O preço de uma águia, assinala André Rodrigues, pode variar entre os 1500 euros e os 50 mil, e é possível adquiri-la em qualquer parte do globo. Depois de ter conquistado um Campeonato Ibérico de Falcoaria, foi chamado, há oito anos, pelo Benfica, para cuidar das três aguias residentes no Estádio da Luz, que são propriedade da Volataria, a mesma empresa que tem falcões a trabalhar nos aeroportos de Lisboa e de Faro.

“A participação numa prova do Mundial de Ralis, como o Rali de Portugal, ou mesmo o Dakar, fazem sempre parte dos planos de qualquer pessoa que gosta do desporto automóvel, como eu. Espero, um dia, arranjar apoios…”, confessa André Rodrigues.

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