João Ramos capota, vence sector e lidera

01 novembro 2014

Nem um percalço a duas curvas do final do sector selectivo, com a Toyota Hilux a ficar tombada, impediu o regressado João Ramos de ser o mais rápido durante a manhã e assumir a liderança da classificação absoluta na Baja Portalegre 500. O piloto do Porto cumpriu os 200,52 quilómetros em 2h17m7s a uma média de 87,74 km/h. Em segundo lugar ficou o líder da Taça do Mundo, Vladimir Vasiliev, que perdeu 12 segundos, enquanto o terceiro mais rápido foi Miguel Barbosa, a 20 segundos de Ramos.
Na classificação geral, Ramos é primeiro com dez segundos de vantagem sobre Miguel Barbosa, que assume o segundo posto. O último lugar do pódio é de Vasiliev que, depois do tempo perdido ontem no prólogo, está a 30 segundos da liderança.
Para João Ramos, a estreia ao volante da Toyta Hilux não podia estar a correr melhor, mesmo com o acidente no final. “A adaptação está a ser fantástica. Começámos à procura do ritmo. Quando o fiz, comecei a divertir-me, a ter confiança e os tempos apareceram. O muito público também ajuda, porque nos entusiasma. Quando me disseram que era primeiro pensei que fosse dos portugueses. O acidente foi numa curva onde já tínhamos passado, pois fazia parte do prólogo. A traseira trancou numa zona com muita areia solta e acabou por virar”, contou o líder.
Para a tarde, Ramos admite que não vai entrar com um ritmo tão alto. “Estou um bocado cansado. Experimentar coisas novas deixa-nos um pouco tensos. Vou procurar um andamento mais ponderado porque acho que não é preciso andar tanto como de manhã”, explicou.
Na luta pela vitória da Taça do Mundo, o russo do Mini All4 Racing leva vantagem sobre Nasser Al-Attiyah. Não só em termos pontuais como na classificação. O qatari, que tinha ganho o prólogo,  fez todo o sector da manhã sem o limpa-pára brisas do Ford HRX a funcionar. “Tivemos de parar cinco vezes para limpar o vidro. Não conseguíamos ver nada. Perdemos bastante tempo. De resto, tudo bem. Vamos tentar resolver o problema eléctrico na assistência e atacar no segundo sector do dia”, explicou Al- Attiyah.
Vasiliev, por seu turno, teve uma prestação praticamente limpa. O russo só perdeu tempo a 40 quilómetros do fim com um furo. “Perdemos 1m40s para trocar a roda. Mas fora isso, não tivemos qualquer problema”, explicou o navegador, Konstantin Zhiltsov.
Enquanto isso, os dois candidatos ao título nacional, Miguel Barbosa e Ricardo Porém, estão separados por 27 segundos, com vantagem para o piloto do Mitsubishi Racing Lancer. Ambos sabem que para serem campeões, o resultado mais seguro é baterem o adversário directo e, neste aspecto, Barbosa está melhor depois de uma manhã quase sem problemas. O mesmo não aconteceu a Porém, que ao quilómetro 37 saiu de pista e ficou preso numa vala, perdendo cerca de seis minutos.
O jovem leiriense conta que depois disso atacou ao máximo e terminaram o sector com uma diferença de 22 segundos. “Perdemos tempo de manhã, mas faltam 200 quilómetros. Está tudo em aberto. O carro é muito bom e nem vamos mexer em nada para a tarde. A postura vai ser a mesma”, disse Ricardo Porém. Miguel Barbosa, confessou que fez “um troço sem sobressaltos” mas sente que perde “bastante tempo em zonas de mau piso, esclarece. Sem fazer alterações na afinação do Mitsubishi, o campeão em título acredita que vai ser mais rápido à tarde, porque o sector selectivo tem condições de piso diferentes das que encontraram durante a manhã.
Nuno Matos fecha o lote dos cinco primeiros. A jogar em casa, o portalegrense sentiu-se muito confiante e, com uma prestação sem problemas, subiu quatro lugares face ao início do dia. “Correu tudo bem e confesso que até estou um pouco surpreendido com a nossa classificação actual. No final do sector, o alternador deixou de funcionar mas já resolvemos a questão na assistência”, contou.
O sexto lugar é ocupado por Reinaldo Varela, enquanto Al-Attiyah é sétimo. No regresso à competição, Filipe Campos chegou a liderar a competição após CP1. Mas depois, a equipa do Mini perdeu-se e quando regressou à pista, fê-lo em sentido contrário. Acabou por chocar com o carro de Rómulo Branco. “Tenho de pedir desculpa ao Rómulo pelo que aconteceu. Felizmente não foi nada de especial mas ambos perdemos tempo. De qualquer forma, estou a tirar a ferrugem e senti-me muito bem no carro desde o início. O meu objectivo é o pódio e vamos tentar recuperar à tarde”, disse o piloto do Mini All4 Racing que ocupa o oitavo lugar. Rómulo Branco surge logo a seguir, em nono depois do encontro imediato com o carro de Filipe Campos e mais uma paragem para limpar o vidro manualmente quando o limpa pára-brisas da Toyota deixou de funcionar.
A fechar o top-ten está Miroslav Zapletal, enquanto o melhor T2 é Andrey Rudskoy, em Toyota Land Cruiser. No evento nacional, o líder é Lino Carapeta com mais de sete minutos de vantagem sobre o segundo classificado, Luís Dias.
O terceiro e último sector selectivo tem mais de 200 quilómetros de extensão. O primeiro a arrancar para a pista sai às 12h30.

Nem um percalço a duas curvas do final do sector selectivo, com a Toyota Hilux a ficar tombada, impediu o regressado João Ramos de ser o mais rápido durante a manhã e assumir a liderança da classificação absoluta na Baja Portalegre 500. O piloto do Porto cumpriu os 200,52 quilómetros em 2h17m7s a uma média de 87,74 km/h. Em segundo lugar ficou o líder da Taça do Mundo, Vladimir Vasiliev, que perdeu 12 segundos, enquanto o terceiro mais rápido foi Miguel Barbosa, a 20 segundos de Ramos.

Na classificação geral, Ramos é primeiro com dez segundos de vantagem sobre Miguel Barbosa, que assume o segundo posto. O último lugar do pódio é de Vasiliev que, depois do tempo perdido ontem no prólogo, está a 30 segundos da liderança.

Para João Ramos, a estreia ao volante da Toyta Hilux não podia estar a correr melhor, mesmo com o acidente no final. “A adaptação está a ser fantástica. Começámos à procura do ritmo. Quando o fiz, comecei a divertir-me, a ter confiança e os tempos apareceram. O muito público também ajuda, porque nos entusiasma. Quando me disseram que era primeiro pensei que fosse dos portugueses. O acidente foi numa curva onde já tínhamos passado, pois fazia parte do prólogo. A traseira trancou numa zona com muita areia solta e acabou por virar”, contou o líder.

Para a tarde, Ramos admite que não vai entrar com um ritmo tão alto. “Estou um bocado cansado. Experimentar coisas novas deixa-nos um pouco tensos. Vou procurar um andamento mais ponderado porque acho que não é preciso andar tanto como de manhã”, explicou.

Na luta pela vitória da Taça do Mundo, o russo do Mini All4 Racing leva vantagem sobre Nasser Al-Attiyah. Não só em termos pontuais como na classificação. O qatari, que tinha ganho o prólogo,  fez todo o sector da manhã sem o limpa-pára brisas do Ford HRX a funcionar. “Tivemos de parar cinco vezes para limpar o vidro. Não conseguíamos ver nada. Perdemos bastante tempo. De resto, tudo bem. Vamos tentar resolver o problema eléctrico na assistência e atacar no segundo sector do dia”, explicou Al- Attiyah.

Vasiliev, por seu turno, teve uma prestação praticamente limpa. O russo só perdeu tempo a 40 quilómetros do fim com um furo. “Perdemos 1m40s para trocar a roda. Mas fora isso, não tivemos qualquer problema”, explicou o navegador, Konstantin Zhiltsov.

Enquanto isso, os dois candidatos ao título nacional, Miguel Barbosa e Ricardo Porém, estão separados por 27 segundos, com vantagem para o piloto do Mitsubishi Racing Lancer. Ambos sabem que para serem campeões, o resultado mais seguro é baterem o adversário directo e, neste aspecto, Barbosa está melhor depois de uma manhã quase sem problemas. O mesmo não aconteceu a Porém, que ao quilómetro 37 saiu de pista e ficou preso numa vala, perdendo cerca de seis minutos.

O jovem leiriense conta que depois disso atacou ao máximo e terminaram o sector com uma diferença de 22 segundos. “Perdemos tempo de manhã, mas faltam 200 quilómetros. Está tudo em aberto. O carro é muito bom e nem vamos mexer em nada para a tarde. A postura vai ser a mesma”, disse Ricardo Porém. Miguel Barbosa, confessou que fez “um troço sem sobressaltos” mas sente que perde “bastante tempo em zonas de mau piso, esclarece. Sem fazer alterações na afinação do Mitsubishi, o campeão em título acredita que vai ser mais rápido à tarde, porque o sector selectivo tem condições de piso diferentes das que encontraram durante a manhã.

Nuno Matos fecha o lote dos cinco primeiros. A jogar em casa, o portalegrense sentiu-se muito confiante e, com uma prestação sem problemas, subiu quatro lugares face ao início do dia. “Correu tudo bem e confesso que até estou um pouco surpreendido com a nossa classificação actual. No final do sector, o alternador deixou de funcionar mas já resolvemos a questão na assistência”, contou.

O sexto lugar é ocupado por Reinaldo Varela, enquanto Al-Attiyah é sétimo. No regresso à competição, Filipe Campos chegou a liderar a competição após CP1. Mas depois, a equipa do Mini perdeu-se e quando regressou à pista, fê-lo em sentido contrário. Acabou por chocar com o carro de Rómulo Branco. “Tenho de pedir desculpa ao Rómulo pelo que aconteceu. Felizmente não foi nada de especial mas ambos perdemos tempo. De qualquer forma, estou a tirar a ferrugem e senti-me muito bem no carro desde o início. O meu objectivo é o pódio e vamos tentar recuperar à tarde”, disse o piloto do Mini All4 Racing que ocupa o oitavo lugar. Rómulo Branco surge logo a seguir, em nono depois do encontro imediato com o carro de Filipe Campos e mais uma paragem para limpar o vidro manualmente quando o limpa pára-brisas da Toyota deixou de funcionar.

A fechar o top-ten está Miroslav Zapletal, enquanto o melhor T2 é Andrey Rudskoy, em Toyota Land Cruiser. No evento nacional, o líder é Lino Carapeta com mais de sete minutos de vantagem sobre o segundo classificado, Luís Dias.

O terceiro e último sector selectivo tem mais de 200 quilómetros de extensão. O primeiro a arrancar para a pista sai às 12h30.

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